sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O Feio que é Belo

Existem feios que são belos. Possuem um encanto que não se traduz. Geralmente é a personalidade que os faz belos aos olhos de quem vê. Paulo Miklos, dos Titãs, é o meu feio belo.

Tá, bonitinho é o Belotto. Inteligente também. Com personalidade idem. Mas tem alguma coisa que o Miklos tem que o Belotto não tem.

Eu gosto do gestual do cara. Do body language dele. Do olhar levemente sarcástico e interrogativo.

"Pra dizer adeus", do show Acústico de 1997, é um momento musical que eu gosto de vê-lo interpretar. Além de ouvir, é claro. Valeu, Miklos. É cedo ou tarde demais. Mas isso não importa agora. A letra é simplezinha e pop pop. Mas eu gostcho.

Olha ele aí no desfile de inverno 2010 da grife Cavalera, na SPFW. Tudo a ver...

Também gosto muito da performance do sujeito no filme "O Invasor". Sou suspeita para falar, reconheço, mas ele realmente deu um show no papel do matador de aluguel que vai invadindo a vida dos contratantes dos seus serviços profissionais. Não fui só eu que achou, não. Por causa do Anisio - o matador - Miklos ganhou o prêmio de ator revelação no 31º Festival de Cinema de Brasília, e nos festivais de Sundance(USA), Miami (USA), Berlim (Alemanha) e Recife. É isso então.

"Você apareceu do nada
E você mexeu demais comigo
Não quero ser só mais um amigo
Você nunca me viu sozinho
E você nunca me ouviu chorar
Não dá pra imaginar quando
É cedo ou tarde demais
Pra dizer adeus, pra dizer jamais

Às vezes fico assim pensando
Essa distância é tão ruim
Por que você não vem pra mim?
Eu já fiquei tão mal sozinho
Eu já tentei, eu quis chamar
Não dá pra imaginar quando
É cedo ou tarde demais
Pra dizer adeus, pra dizer jamais"

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